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Mangueira reescreve histórias do Brasil e enaltece negros e índios

Com o enredo História pra ninar gente grande, a escola fez um desfile crítico e homenageou os verdadeiros heróis do país

Rio de Janeiro|cjuliotti

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A Estação Primeira de Mangueira fez o sexto desfile da noite de segunda (4) com o enredo História pra ninar gente grande. A escola recontou histórias do Brasil exaltando algumas "páginas" que foram omitidas
Logo na comissão de frente, a Mangueira sugeriu a troca de grandes nomes da história por outros heróis, como índios e negros
O abre-alas trouxe os índios, além de reproduções de pinturas rupestres e duas onças pintadas
O segundo carro foi o grande destaque ao trazer uma releitura do Monumento às Bandeiras, em São Paulo, e questionar a atuação dos bandeirantes
Eles foram retratados não como heróis, mas como invasores que massacraram os povos indígenas. O vermelho predominou na decoração da alegoria que também tinha muitas caveiras 
A Mangueira também fez o público repensar sobre o papel de personagens da história do país considerados heróis, como por exemplo Duque de Caxias, e trouxe novas versões para as narrativas 
Nas alas e alegorias, a escola exaltou índios e negros e lembrou dos verdadeiros heróis do Brasil 
A vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, foi homenageada na última ala do desfile com direito a bandeirões com o rosto dela 
A arquiteta Monica Benício, viúva de Marielle, participou do desfile da Mangueira 

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A Estação Primeira de Mangueira fez o sexto desfile da noite de segunda (4) com o enredo História pra ninar gente grande. A escola recontou histórias do Brasil exaltando algumas "páginas" que foram omitidas
Logo na comissão de frente, a Mangueira sugeriu a troca de grandes nomes da história por outros heróis, como índios e negros
O abre-alas trouxe os índios, além de reproduções de pinturas rupestres e duas onças pintadas
O segundo carro foi o grande destaque ao trazer uma releitura do Monumento às Bandeiras, em São Paulo, e questionar a atuação dos bandeirantes
Eles foram retratados não como heróis, mas como invasores que massacraram os povos indígenas. O vermelho predominou na decoração da alegoria que também tinha muitas caveiras 
A Mangueira também fez o público repensar sobre o papel de personagens da história do país considerados heróis, como por exemplo Duque de Caxias, e trouxe novas versões para as narrativas 
Nas alas e alegorias, a escola exaltou índios e negros e lembrou dos verdadeiros heróis do Brasil 
A vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, foi homenageada na última ala do desfile com direito a bandeirões com o rosto dela 
A arquiteta Monica Benício, viúva de Marielle, participou do desfile da Mangueira 

A Estação Primeira de Mangueira fez o sexto desfile da noite de segunda (4) com o enredo História pra ninar gente grande. A escola recontou histórias do Brasil exaltando algumas "páginas" que foram omitidas

  • mangueira
  • carnaval 2019
  • desfile
  • rio de janeiro

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